sábado, 2 de outubro de 2010

Novo Calculo para FCM em Mulheres

Nas mulheres, a frequência máxima é diferente.

                                                 Novo cálculo
Mulheres que estabelecem o ritmo de seus treinos de corrida com base na frequência cardíaca máxima vão ter de refazer seus cálculos, se estiver certo um estudo publicado em junho passado, realizado na universidade norte-americana de Northwestern.
A pesquisa diz que a fórmula simplificada tradicionalmente usada para estabelecer a frequência cardíaca máxima (220 menos a idade) não serve para as mulheres, pois foi baseada em pesquisas feitas com homens.
Com base nesse cálculo, diz a cardiologista Martha Gulati, os técnicos podem acabar exigindo das mulheres mais do que elas fisicamente podem atingir.
"As mulheres não são homens pequenos", diz Gulati. "Há uma diferença entre os gêneros em relação à sua capacidade de fazer exercício."
A nova fórmula, divulgada na publicação especializada "Circulation", é baseada em estudos de 5.437 mulheres saudáveis, com idades a partir de 35 anos. A pesquisa começou em 1992.
Bom, vamos a ela, que é uma pouquinho mais complicada que a atual. Para chegar à frequência cardíaca máxima de uma mulher saudável, a fórmula é 206 menos 88% da idade da moça.

De cara, dá para perceber que a diferença é significativa em relação à fórmula tradicional. Por ela, homens e mulheres de 50 anos têm FCM de 170 batimentos por minuto. Pela nova fórmula, a frequência máxima da mulher de 50 anos é de 162 batimentos por minuto.
Pode parecer pouco, mas lembre-se de que, em geral, a carga de exercício é calculada com base na FCM --em geral, por exemplo, em torno de 60% dela para treinos mais longos ou até 85% em treinos de ritmo mais forte.
Na opinião da doutora Gulati, essa pesquisa vai permitir que médicos e treinadores tenham uma avaliação melhor, mais precisa, do desempenho de suas pacioentes ou treinandas, e também do risco de problemas cardíacos que possam ter.
Mas é insuficiente, diz ela: "É preciso continuar estudando as mulheres para obtermos dados aplicáveis às mulheres".

Copiado do blog
http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/arch2010-07-01_2010-07-31.html

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